segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Ballet na escola

  Semana passada nossos alunos tiveram a oportunidade de assistir uma linda apresentação das bailarinas Daniela e Stephanie, que vieram até nossa escola falar um pouquinho sobre ballet, dançar ao som da "Ciranda da Bailarina" e outras belas músicas, encantando a todos! 

Alunos do período da tarde na apresentação do ballet realizada em 04/09/17
Foto: Ana Paula Valério


Nossas crianças até arriscaram seus primeiros passos de ballet! Veja:

Alunos e professoras aprendendo as posições básicas do ballet.
Foto: Ana Paula Valério


PARA SABER MAIS:

Origem do ballet - O termo Balé ou Ballet refere-se a uma modalidade de dança e à sua execução. Esta expressão provém do italiano ballare, com o sentido de ‘bailar’. Ele nasceu justamente na Itália, em pleno Renascimento. Sua origem remonta às apresentações de um estilo teatral conhecido como pantomima, no qual os atores só se expressavam através da fisionomia e de movimentos corporais, normalmente sem preparo prévio.

Os balés de repertório, muito comuns, são aqueles que se inspiram em temas musicais famosos, por isso mesmo responsáveis pelo sucesso das companhias que deles extraíram a essência necessária para a montagem de seus espetáculos, principalmente no solo europeu. Algumas destas montagens mais célebres são Coppélia, de Léo Delibes; O Pássaro de Fogo, de Igor Stravinsky; O Quebra-Nozes e O Lago dos Cisnes, ambos de Tchaikovsky.

Em nosso país, o primeiro espetáculo de balé clássico foi montado em 1813, no Rio de Janeiro, nos palcos do Real Teatro de São João, com a direção de Lacombe. Mas esta arte só floresceu no Brasil no século seguinte, com a celebração das companhias russas de Diaghilev e de Pavlova, na mesma cidade, só que agora no Teatro Municipal. Posteriormente, nasceram talentos como os de Dalal Achcar, Márcia Haydée, Tatiana Leskova, Ana Botafogo, entre outros.



Cante com a gente a música que nossos alunos mais gostaram:

Ciranda da Bailarina
Autores: Chico Buarque e Edu Lobo

Procurando bem
Todo mundo tem pereba
Marca de bexiga ou vacina
E tem piriri, tem lombriga, tem ameba
Só a bailarina que não tem
E não tem coceira
Verruga nem frieira
Nem falta de maneira
Ela não tem

Futucando bem
Todo mundo tem piolho
Ou tem cheiro de creolina
Todo mundo tem um irmão meio zarolho
Só a bailarina que não tem
Nem unha encardida
Nem dente com comida
Nem casca de ferida
Ela não tem

Não livra ninguém
Todo mundo tem remela
Quando acorda às seis da matina
Teve escarlatina
Ou tem febre amarela
Só a bailarina que não tem
Medo de subir, gente
Medo de cair, gente
Medo de vertigem
Quem não tem

Confessando bem
Todo mundo faz pecado
Logo assim que a missa termina
Todo mundo tem um primeiro namorado
Só a bailarina que não tem
Sujo atrás da orelha
Bigode de groselha
Calcinha um pouco velha
Ela não tem

O padre também
Pode até ficar vermelho
Se o vento levanta a batina
Reparando bem, todo mundo tem pentelho
Só a bailarina que não tem
Sala sem mobília
Goteira na vasilha
Problema na família
Quem não tem

Procurando bem
Todo mundo tem
Todo mundo tem.

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